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11 Apr
11Apr

Inicialmente, é preciso dizer que o setor aéreo está em crise no mundo inteiro e não só no Brasil, ou seja, são inúmeras as notícias de empresas aéreas fazendo acordos com os governos dos países para que conseguissem se manter funcionando. 

Porém, no Brasil, não há muitos indícios de ajuda governamental para o setor aéreo e a crise que era financeira, além da operacional, já antes da pandemia se fortaleceu com o esse período pandêmico. Nesse sentido, apesar dos preços altos praticados, as empresas do setor aéreo estão com dificuldades de se manter no país e em grande parte do mundo.

Antes da pandemia, havia um movimento de abertura do setor aéreo. Porém, as dificuldades em relação a crédito e juros altos aqui no Brasil fazia com que a situação do setor aéreo ficasse cada vez mais complicada. Logo, para piorar, a pandemia entrou em cena e fez com que as pessoas não pudessem viajar tanto quanto antes, gerando uma queda dos lucros. 

Dessa forma, apesar do período mais severo da pandemia ter terminado e de ter mais pessoas viajando, o setor aéreo não se recuperou totalmente. Inclusive, a famosa Gol recentemente fez o pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos.

O pedido da Gol supracitado tem a ver com os aluguéis de avião. Sim, hoje em dia não se compra muitos aviões e sim, aluga-se. Nesse sentido, os maiores credores se encontram fora do Brasil e por isso, o pedido se deu em terras estrangeiras também. 

Mas, o pedido de recuperação judicial apesar de preocupante para a maioria das pessoas, indica, na realidade, que a empresa está disposta a se manter em dia com seus compromissos e por isso, a medida não deve afetar diretamente os consumidores. Inclusive, relembra-se que a Latam pediu pela recuperação judicial em meio a pandemia e conseguiu se recuperar atualmente. 

Por fim, ressalta-se que impostos, o preço do querosene, dentre outros motivações fazem com que as operações aéreas sejam extremamente caras e isso reflete no preço da passagem. Nesse sentido, o resultado é um serviço low cost (companhias aéreas de baixo custo), onde se paga por praticamente tudo como despacho da mala por um preço totalmente fora da realidade das companhias low cost em outros países. 

Porém, as boas notícias é que há uma preocupação muito forte com o consumidor no Brasil, o que se reflete a não concentração de empresas no setor e os preços caindo apesar de que a gente não consiga ver isso claramente agora, porém, a longo prazo a tendência é que as passagens diminuam o valor. 

Ainda, há programas do Governo e subsídios que podem ajudar a diminuir a passagem aérea e estão sendo pensadas para serem implementadas futuramente. Por fim, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) é extremamente reconhecida e os indicadores brasileiros na aviação, no geral, costumam ser melhores que países na Europa, por exemplo. 

Por fim, vamos torcer para que as diversas crises do setor diminuam e que possamos ter passagens mais baratas em um futuro breve. Esperamos vocês para ajudar em qualquer problema na viagem, tudo bem? Até a próxima!

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